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15 de novembro de 2008

Aprender.

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanha é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair ao meio em vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol te queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas se importam… E aceitas que, apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se levam anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a ultima vez que a vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência em nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para nos tornarmos na pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja a situação, existem sempre dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática, descobres que algumas vezes, a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas, que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas, do que com quantos aniversários comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates; poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da formas como desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás em algum momento ser condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido; o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais… Que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida! As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar."

W. Shakespeare

O meu coração envelheceu.

Quero as borboletas na barriga, a ansiedade que me estraga as unhas e o lábio, a felicidade que expede a louca que há em mim, e o consequente êxtase em que se fica,
de volta.

Sem pensar duas vezes, s i l ê n c i o

"As pessoas vão e contam irremediavelmente e contam tudo cedo ou mais tarde, o interessante e o fútil, o privado e o público, o íntimo e o supérfluo. O que deveria permanecer oculto e o que tem de ser difundido, a mágoa e as alegrias e o ressentimento, os agravos e a adoração e os planos para a vingança, o que nos orgulha e o que nos envergonha, o que parecia um segredo e o que pedia sê-lo, o consabido e o inconfessável e o horroroso e o manifesto, o substancial - o enamoramento - e o insignificante - o enamoramento. Sem pensar duas vezes. As pessoas relatam sem cessar e narram sem sequer se darem conta do que estão a fazer, dos incontroláveis mecanismos de insídia, equívoco e caos que põem em movimento e que se podem tornar funestos, falam sem parar dos outros e de si mesmas, e também dos outros ao falarem de si mesmas e também de si mesmas ao falarem dos outros. Esse contar constante é percebido às vezes como uma transacção, embora se disfarce sempre com êxito de dádiva (porque em todas as ocasiões tem alguma coisa disso), e seja antes amiudadas vezes um suborno, ou a liquidação de alguma dívida, ou uma maldição que se lança a um destinatário concreto ou talvez ao acaso para que este construa estouvadamente fortuna ou desgraça, ou a moeda que compra relações sociais e favores e confiança e até amizades, e evidentemente sexo. "

Javier Marías in O teu rosto amanhã.

Um desafio

que consiste em dizer 7:

coisas que faço bem
- Aconselhar; Barafustar; Resmungar; Criticar; Malandrar; Cantar; Esquecer
["Faz aquilo que eu te digo, não faças como eu faço"]

coisas que detesto
- Confusões, multidões, balões, imposições, contradições, rumores, domingos
[Vou ficar por aqui, tornar-se-ia uma lista interminável, acreditem!]

coisas que me atraem no sexo oposto
- simpatia, tranquilidade, sensatez, maturidade, sabedoria, seriedade
[Onde andas tu?]

coisas que costumo dizer
- 'Cristo'; 'Conta'; 'Tipo'; 'Impecável'; 'Ambólica'; 'Trambolho'; 'Escamartilhão'
[Sou deveras repetitiva, é um facto]


14 de novembro de 2008

Q!

Disco mais embaraçoso da minha colecção:
José Cid.

Habilidade ou truque que faço quando quero impressionar:
Ficar calada será o melhor.

A primeira memória que tenho da minha infância:
As férias na Póvoa de S. Cosme.

O dinheiro mais mal gasto:
O que ponho no telemóvel.

Brinquedo de eleição durante a infância:
As louçinhas, e acessórios.

Maior tanga em que acreditei:
Na Fadinha dos dentes.

O que me tira do sério:
Que me lixem e eu a ver.

O que faria se tivesse 24 horas para gastar o Euromilhões:
Metia-me em Santorini sem restrições.

O que me recuso a comer mesmo com a barriga a dar horas:
Favas.

O que mais tento combater e não consigo:
A minha falta de memória.

O que me deixa irritada:
Ter sono de forma súbita e repentina.

Não resisto a:
Uma fatia de pizza.

Que músicas ando a ouvir:
Dr1ve - A wish; Adele - Daydreams; Beatles - Imagine; Creed - One last breath...

Livro que ando a ler:
Mayada, Filha do Iraque.

O que me deixa sem palavras:
O mau uso delas (no sentido pejorativo).

O que me desanima:
O não conseguir...

O que me relaxa:
Estar às escuras, quente e em silêncio.

Desafio do momento:
A independência.

Admito que às vezes tenho inveja de:
Quem está de papo para o ar, enquanto eu nem tempo tenho para bufar.

Cena de filme que eu gostava de ter protagonizado:
Qualquer cena em que o Mark Ruffalo ou o Dermot Mulroney estejam (bem) envolvidos.

Livro que me dá vontade de sublinhar:
Aqueles que 'dizem' coisas que já tentei exteriorizar e não consegui.

A música da minha vida:
Não há a música da minha vida, há as músicas que preenchem a minha vida.

Descobri que queria ser aquilo que sou hoje no dia em que:
Aprendi a gostar.

Na falta de melhor:

Sou: demasiado emotiva! Quero: rir mais vezes. Tenho: de ser mais coerente. Detesto: pressão. Sinto falta: do meu quarto. Tenho medo: d perder o controlo de mim mesma. Ouço: música incansavelmente. Procuro: melhorar. Questiono-me: se serei capaz. Lamento: as minhas atitudes irreflectidas. Amo: amar. Não sou: presunçosa. Danço: quando estou estupidamente feliz. Canto: quando estou feliz. Choro: demais. Nem sempre sou: agradável. Escrevo: essencialmente, coisas que não digo. Ganho: quando não perco. Perco: quando não ganho. Confundo: o simples pelo complicado, e o compicado pelo simples. Preciso: de férias (precisamos todos, não é verdade?). Tenho de: ser mais paciente. O meu pai acha que sou: passiva. A minha mãe acha que sou: interesseira. 3 Elogios regulares: (não me ocorre nada de momento). Fico envergonhada quando: me elogiam. Chateia-me: fazer ou/e dizer o que sei que está errado. Tenho um diário: Não. Gosto de cozinhar: para muitas pessoas. Um segredo que não partilho com ninguém: a mim me diz respeito. O relógio está adiantado: Não. Sempre certissimo. Roer as unhas: faz mal! Acredito no amor: até se provar o contrário. A pessoa mais estranha que conheço: é a minha avó materna. A pessoa que mais alto fala: é a minha mãe. A pessoa mais sexy que conheço: Não estou a ver agora. A pessoa que melhor me conhece: O Hugo. A minha paixoneta: por gomas é, definitivamente, intratável. Professor mais seca: foi a de Físico-Química do 10º ano. A tua frase mais repetida no msn: lol? (lol). Ultimo pensamento antes de dormir: vai estar relacionado com o dia que tive. Melhor qualidade: Não sei. Piada preferida: Não sei. Tomo banho todos os dias: É mais segundo a vontade e necessidade. Sei o que é estar apaixonada: Sei?!. Quero casar: em Santorini. Tatuagens: Não. Piercings: Não. Vomito quando ando de carro: Se houver simultaneamente muitas curvas, subidas e descidas. Hipocondríaca? Não. Gosto de trovoada: quando estou devidamente protegida. Signo: Peixe. Cor do Cabelo natural: Castanho. Cor do cabelo actual: Castanho. Cor dos olhos: Castanho. Local de Nascimento: Hospital Infante D. Pedro.



Nas últimas 48h





  • Choraste? Não.


  • Ajudaste alguém? Acho que sim.


  • Compraste alguma coisa? Sim.


  • Ficas-te doente? Não.


  • Foste ao cinema? Não.


  • Saíste para jantar? Não.


  • Disseste "Amo-te"? Não.


  • Escreveste uma carta? Não.


  • Falaste com um ex.? Não.


  • Escreveste num diário? Não.


  • Sentiste falta de alguém? Sim.




Nove coisas que odeias:






  • 1.horários
    2.violência
    3.gritos
    4.imposições
    5.balões
    6.confusões
    7.multidões
    8.alguns chás
    9.favas


Alguma vez:






  • Comerias um insecto? Conscientemente, não.
    Farias Bungee Jump? Faria.
    Matarias alguém? Não sei.
    Farias amor com alguém que não amas? Não sei.
    Farias amor com alguém do mesmo sexo? Não.
    Saltavas de pára-quedas de um avião? Sem pensar duas vezes.
    Tornavas-te vegetariano? Sim.
    Cantarias karaoke? Depende do estado de humor.
    Pintavas o cabelo de azul? Não.
    Serias um sobrevivente? Possivelmente, não sei.
    Não usarias maquilhagem? Em ocasiões especiais.
    Farias alguém chorar? Sim.
    Baterias num bebé? Não.
    Sairias com alguém 10 anos mais velho que tu? Depende do motivo.

12 de novembro de 2008

Se eu fosse...

Se eu fosse um lugar, seria Santorini. (por inteiro)
Se eu fosse um gosto, seria doce. (para contradizer a minha azia)
Se eu fosse um cheiro, seria grãos de café. (deliro)
Se eu fosse uma palavra, seria calma. (o stress é decadente)
Se eu fosse um verbo, seria descontrair. (anda por aqui uma tensão)
Se eu fosse um objecto, seria almofada. (de algodão)
Se eu fosse peça de roupa, seria ganga. (gangomaníaca)
Se eu fosse parte do corpo, seria orelhas! (sem brincos)
Se eu fosse expressão facial, seria distracção. (o meu estado normal)
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria Heidi. (venero)
Se eu fosse filme, seria Sweet November. (Porque... sim!)
Se eu fosse forma, seria círculo. (nao sei bem porquê)
Se eu fosse número, seria nove (por ter história, prefiro os pares)
Se eu fosse estação, seria Primavera. (tempo ameno é comigo)
Se eu fosse uma frase, seria Yes, We Can (é!)

10 de novembro de 2008

Prazeres solitários.




É com eles que esqueço tudo e todos. É um tempo só meu, e para mim. É lá que vou buscar energias, é onde encontro a força física e a atitude para o resto da vida.

1 de novembro de 2008

bagagem cultural


"O saber não ocupa lugar. Mas está, decerto, no pódio da nossa formação. Há momentos únicos de descoberta através das palavras de um livro, músicas que despertam emoções e filmes que nos fazem viajar. São objectos do nosso contentamento, companheiros de horas intimistas. Chamem-lhe cultura, sim, e com muito prazer."